O produto permite aos usuários uma experiência realística e um treinamento humanizado das técnicas de punção venosa. Através da solução de um braço híbrido e vestível, é possível esboçar reações de dor, de medo e interagir com o aprendiz. Sua estrutura é composta por camada de proteção que impede a perfuração do usuário, apenas da camada de silicone e veias que simulam o braço de um paciente.
Para este projeto, a pesquisa de materiais alternativos e processos de fabricação foi fundamental para transformar um protótipo idealizado pela startup em um produto escalável.
Cliente: HER – Health Engineering
Entrega: Projeto de Produto
Oportunidade
Capacitar estudantes e profissionais recém formados das áreas da saúde é um desafio no que diz respeito às técnicas de atendimento direto ao paciente. Existem no mercado diversos produtos que visam simular o corpo humano para que essas pessoas possam treinar diversas técnicas, desde exames até cirurgias mais complexas. No entanto, a maioria dos produtos existentes não consegue simular uma situação real e o cuidado com o atendimento humanizado ou reações do paciente não conseguem ser simuladas.
Pensando nisso, a HER quis desenvolver um braço para prática da punção venosa que permitisse também a simulação do atendimento humanizado. Para isso, idealizou-se um um produto vestível, chamado de híbrido por essa característica, que fosse bastante realista, seguro e prático. Além disso, a fabricação de um lote inicial em baixa escala e feita pela própria empresa era um requisito fundamental para a viabilidade do projeto.
Processo criativo
O desafio central do projeto foi transformar a ideia em um produto escalável. O conceito de braço híbrido já estava definido pela empresa, mas ainda havia muitas dúvidas especialmente sobre materiais, processos de fabricação e soluções técnicas de produto.
Para contornar esses desafios, foi fundamental a realização de muitos protótipos digitais e físicos para chegar até uma boa performance. Além disso, foi importante também realizar um estudo de materiais alternativos, especialmente para encontrar um material que garantisse a segurança de quem estivesse vestindo o produto. Para este, o desafio era encontrar um material que não fosse perfurado pela agulha, que garantisse o conforto (não poderia ser muito rígido) e também fosse fácil de fabricar em baixa escala.
Solução
O braço híbrido é composto por 3 camadas, sendo a primeira delas a pele mais importante, pois fica em contato com a pele e evita que a agulha perfure o usuário que irá simular o paciente em atendimento. As demais camadas são: a intermediária, que simula as veias, e uma camada final de acabamento, que garante a característica de realismos da simulação.
Como solução, chegou-se a um produto vestível, ergonômico e anatômico para diferentes braços adultos. Engates rápidos posicionados no dorso do antebraço permitem o ajuste a diferentes tamanhos e também facilitam o processo de colocar e tirar o produto.
A camada externa de pele possui diferentes tonalidades, permitindo assim também uma melhor adaptação a diferentes usuários.
